Os hábitos dos consumidores estão em
transformação. E existe um setor no Brasil em ascensão. Segundo a
Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, nos dois
primeiros meses deste ano, o Sistema de Consórcios registrou alta acima
das projeções feitas no final de 2019. As vendas atingiram 530,11 mil
novas cotas, 28,4% acima das 413 mil acumuladas no mesmo bimestre do ano
passado.
“O que tem se entendido é que em tempos de crise, as pessoas começam a
dar mais valor ao dinheiro tentando fugir de financiamentos com altas
taxas de juros. A poupança também vem afugentando seus correntistas
pagando 70% da taxa SELIC, que está em 2,5% ao ano, rendendo assim 1,75%
ao ano, ou seja, um percentual nada atrativo. Outro fator é as perdas
nas bolsas de valores, que nos últimos meses tem deixado principiantes
bem assustados”, avalia.
Além de ser uma ferramenta de aquisição, o consórcio ganha força
principalmente como investimento, por ser seguro, flexível e rentável.
Após a contemplação, pode-se vender o direito do uso do crédito,
ganhando-se o ágio. Outra forma de investimento é como plano ou reforço
de aposentadoria. Após adquirir um imóvel através do consórcio para
alugar, o aluguel paga a parcela e quando finaliza o consórcio, o
investidor tem um imóvel valorizado e o rendimento do aluguel para o
resto da vida.
Por Lucas Lemos
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