Graças aos bons resultados de junho e julho, número de cotas de consórcio de pesados vendidas em 2020 é igual ao registrado no mesmo período de 2019 – e deve crescer até 15%.
A venda de cotas de consórcio de caminhões e ônibus novos crescerá até 15% em 2020 no Brasil. Se a expectativa for concretizada, o setor deverá fechar o ano com cerca de 105 mil contratos. A projeção é da Associação Nacional de Consórcios (ABAC). O número leva em conta o resultado de 2019, quando foram vendidas 91,6 mil novas cotas.
A projeção é baseada nos sinais que indicam recuperação do setor. Em junho, as vendas de novas cotas voltou a crescer. E em julho o setor manteve o ritmo positivo. “A melhora significativa nos faz acreditar que o setor continuará a ter bom desempenho nos próximos meses”, diz o presidente da ABAC, Paulo Rossi.
Embora a nova projeção seja positiva, sinaliza queda em relação às previsões feitas no início do ano. No começo de 2020, a ABAC previu que o setor venderia 20% mais cotas em 2020 que em 2019. “Mas com a pandemia do novo coronavírus esse horizonte passou a ser impossível de ser alcançado”, afirma Rossi.
Com o avanço da covid-19, as administradoras de consórcio viram o volume de novos contratos despencar. Em fevereiro foram vendidas 9.235 cotas. Dois meses depois, em abril, as vendas foram de 5.480 contratos. A partir de junho, o setor começou a esboçar reação, com 7.680 novas cotas vendidas. Em julho, o total de contratos saltou para 9.480.
Os bons resultados registrados em junho e julho contribuíram para a estabilidade dos números registrados no acumulado do ano. De janeiro a julho de 2020, foram vendidas 53 mil novas cotas de consórcio de caminhões e ônibus. Esse total é praticamente igual às 52.980 vendas realizadas nos sete primeiros meses de 2019.
Por Aline Feltrin
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